Briga na Câmara: Zanin inclui deputado Donato como investigado

Confusão aconteceu durante a sessão solene de promulgação da reforma tributária no plenário em dezembro do ano passado. O ministro Cristiano Zanin, do Sup...

Briga na Câmara: Zanin inclui deputado Donato como investigado
Briga na Câmara: Zanin inclui deputado Donato como investigado (Foto: Reprodução)

Confusão aconteceu durante a sessão solene de promulgação da reforma tributária no plenário em dezembro do ano passado. O ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou nesta quarta-feira (18) a inclusão do deputado Messias Donato (Republicanos-ES) como investigado no inquérito que apura briga no plenário da Câmara. Foi Donato quem apresentou denúncia contra Washington Quaquá (PT-RJ) (relembre o caso abaixo). A PF afirmou ao STF que os dois deputados cometeram o crime de injúria real, quando há o uso de violência ou vias de fato para ofender alguém. Momento em que Quaquá agride o colega Messias Donato no plenário da Câmara De acordo com o Código Penal, a punição para o crime de injúria real varia de de três meses a um ano de detenção, além de multa e da pena correspondente à violência praticada. A PF, no entanto, pediu ao Supremo mais prazo para concluir o inquérito e solicitou à Corte que avalie se Donato deveria ser investigado. A Procuradoria-Geral da República (PGR) concordou com a inclusão dele no inquérito. O ministro deu mais 60 dias de prazo para a conclusão das investigações. O ministro também concordou com a PGR e não autorizou a inclusão do deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) como investigado. Ele teria xingado o colega. Desentendimento entre deputados A briga aconteceu durante a sessão solene de promulgação da reforma tributária no plenário da Câmara em dezembro do ano passado. Quaquá e Donato discutiam quando o petista agrediu o colega com um tapa. No momento, parlamentares governistas entoavam o nome do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que estava na sessão solene. Oposicionistas, por outro lado, protestavam contra Lula. Também na confusão, Quaquá teve o braço puxado e proferiu uma ofensa homofóbica contra o deputado Nikolas Ferreira. Segundo Donato, a agressão física ocorreu quando ele tentava conter a confusão. O parlamentar acionou a polícia e pediu que Quaquá fosse investigado por injúria real (injúria quando há violência).

Fale Conosco