Estratégia de Marçal pode estar se esgotando e tendo efeito negativo, avaliam adversários do candidato do PRTB

Os candidatos à prefeitura de São Paulo Guilherme Boulos (PT), Ricardo Nunes (MDB) e Pablo Marçal (PRTB) Fábio Tito/g1 A avaliação de adversários do cand...

Os candidatos à prefeitura de São Paulo Guilherme Boulos (PT), Ricardo Nunes (MDB) e Pablo Marçal (PRTB) Fábio Tito/g1 A avaliação de adversários do candidato do PRTB à Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal, é que a pesquisa Quaest desta quarta-feira (18) mostra que a estratégia dele de fazer campanha na base da comunicação agressiva pode estar se esgotando. Mas, mais do que isso, de que essa estratégia está cansando e começando a ter efeito negativo, principalmente depois do episódio da cadeirada no último debate de domingo disparada pelo candidato do PSDB, José Luiz Datena. Segundo a pesquisa Quaest divulgada nesta quarta, sobre a eleição na cidade de São Paulo, Pablo Marçal oscilou negativamente três pontos, de 23% para 20%, enquanto Ricardo Nunes ficou nos 24% e Guilherme Boulos oscilou positivamente dois pontos, indo de 21% para 23%. Câmera mostra outro ângulo de agressão a Pablo Marçal em debate Analisando por dentro, a pesquisa mostra que Pablo Marçal começou a perder força nos segmentos nos quais ele vinha se destacando com seu comportamento provocativo e de extrema-direita. Assessores das campanhas de Guilherme Boulos e de Ricardo Nunes destacam que Pablo Marçal caiu entre homens, jovens, evangélicos e bolsonaristas, quatro segmentos em que ele tinha uma tendência de alta sólida e contínua. No eleitorado masculino, por exemplo, ele registrou um recuo de 31% para 25%. Entre jovens, de 31% para 26%. No mundo evangélico, ele foi de 37% para 29%. Além disso, a rejeição de Pablo Marçal também está subindo, atingindo 45% na pesquisa Quaest de hoje. Na campanha de Ricardo Nunes e Guilherme Boulos, que mantiveram suas posições de empate técnico, mas com o atual prefeito de São Paulo numericamente à frente, a avaliação é que a imagem de Pablo Marçal está fadigando o eleitorado. Outros pontos destacados foram o episódio da cadeirada e sua ida para o hospital numa ambulância com respirador de oxigênio conectado. Segundo eles, o efeito foi negativo para o candidato do PRTB, que buscava passar a imagem de virilidade e de provocador. “A ambulância foi um tiro no pé”, diz um deles. Outro afirma: “A imagem dele está cansando”.